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Cria da base do Fluminense volta aos gramados depois de dois anos

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|  Foto: Mais Notícias
Mascarenhas está, enfim, recuperado das lesões. Foto: Lucas Merçon/FFC

Chegou ao fim o martírio de Mascarenhas. Revelado pelas categorias de base do Fluminense em 2017, o lateral-esquerdo enfrentou uma maratona de lesões que o afastaram dos gramados por mais de duas temporadas. Nesta quinta-feira (22), ele voltou a ser relacionado para uma partida oficial após dois anos, um mês e nove dias.

O jovem de 22 anos entrou na vaga de Jefté nos minutos finais da goleada do Tricolor sobre o Figueirense, por 4 a 0, em partida válida pelo Brasileirão de Aspirantes. Ele se emocionou com o retorno após tanto tempo e, posteriormente, fez um desabafo em suas redes sociais. Em sua postagem, ele recebeu o apoio de centenas de torcedores.

https://twitter.com/mmascarenhas98/status/1418364355154960384

O empate por 1 a 1 entre Fluminense e Chapecoense, na Arena Condá, no dia 13 de junho de 2019, havia sido a última atuação do jovem de 22 anos. Mascarenhas teve uma lesão muscular na coxa direita, uma tendinite no joelho esquerdo e uma lesão no menisco - que o levou a realizar sua primeira intervenção cirúrgica: uma artroscopia. Após o período de recuperação, ele ainda sentia dores na região e precisou de um novo procedimento, o que o tirou da temporada.

Já em 2020, após sua recuperação, foi emprestado ao Vitória de Guimarães, de Portugal. Na véspera de sua estreia pelo clube, ele lesionou novamente o joelho esquerdo durante um treinamento, sofrendo uma entorse seguida de luxação. Houve a necessidade de uma terceira cirurgia, com previsão de quatro meses de recuperação. Para piorar ainda mais, durante a operação, viram que o ligamento cruzado também estava rompido - aumentando o prazo de retorno para 10 meses. Ele acabou não atuando em solo lusitano.

"Nunca esperei ter uma lesão tão bruta da maneira que foi. Espero que ninguém passe por isso. Passei por momentos muito difíceis nesses dois anos. Momentos em que eu parava sozinho para refletir e falava: 'Vou largar tudo, não quero mais jogar'. Ao mesmo tempo, tinha meu pai do lado falando: 'Está doido, não vai fazer isso'. Minha esposa também. Quando passava futebol na TV, minha filha falava: 'Papai, gol, gol'. Eu não posso largar isso, tenho que dar a volta por cima. E toda vez que ia para o campo após uma lesão, quando a bola vinha no meu pé, pensava: 'Não tem como largar, sou apaixonado por isso'", disse Mascarenhas em entrevista ao site "Saudações Tricolores".

Sem espaço no elenco profissional, que já conta com Egídio, Danilo Barcelos e Marlon, o ala tem até o fim da temporada - quando acaba o seu contrato junto ao Fluminense - para provar que merece uma renovação de contrato.

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